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(19)998177438No que acreditamos
O Fascino pela globalização tem levado os arquitetos a se desviarem da essência do regionalismo. É um grave engano, é uma precipitação, adotar a inovação e a industrialização da arquitetura, sem que se tenha explorado profundamente os sistemas de construção que otimizam de forma global os recursos naturais locais.
E como enfrentar esse dilema da modernidade?
Tomamos como ponto norteador, nossa experiencia com arquitetura, construindo e educando concomitantemente. Essa experiencia vivenciada no canteiro da obra, no desenho e na sala de aula nos remete a uma profunda reflexão sobre o grande valor das culturas construtivas presentes na arquitetura brasileira.
Por este caminho, entendemos que o bom desenvolvimento da Arquitetura atual, vai de encontro ao conhecimento presente nas antigas construções com seus princípios construtivos milenares, onde a matéria-prima terra sempre se faz presente com seu imenso potencial de transmutação, viabilizando e construindo uma arquitetura que incorpora a diversidade social, climática e das tradições regionais.
Entendemos que os agentes para uma arquitetura do 3º milênio serão as propostas que encurtam as distancias entre o saber e o fazer, possibilitando construir com critérios intimamente ligados aos diálogos:
Homem – Natureza
Espaço
Construído – Espaço Natural
Energias Renováveis – Sistemas Construtivos
“...NÃO QUERO (NEM POSSO) DESLIGAR-ME DA FINALIDADE ULTIMA DA MINHA NATUREZA DE ARQUITETO ATIVO, CUJA TAREFA É FUNDIR AS EXPERIENCIAS REALIZADAS NUM SÓ PROCESSO, A AÇÃO EM CRÍTICA (TAMBÉM EM AUTOCRITICA) E ESSA, DE NOVO, EM PROGRAMAS COERENTES, EM PROJETOS FUTUROS, TENTATIVAS, ESPERANÇAS; ILUSÕES, DESILUSÕES”. ¹
“... O CANTEIRO, AQUI ENTENDIDO DE MANEIRA TRADICIONAL, NO QUAL O ARQUITETO PODE INTERVIR TAMBÉM NOS MOMENTOS SUCESSIVOS E PROGRESSIVOS, TESTANDO, VARIANDO, VERIFICANDO, É UMA EXPERIENCIA QUE NASCE DE UMA RELAÇÃO DE DIÁLOGO E COMPREENSÃO ENTRE O ARQUITETO E A OBRA QUE NÃO É NECESSARIAMENTE DE AMOR, POIS PODE SER TAMBÉM DE ÓDIO. FAZER ARQUITETURA SE TORNA ASSIM UMA MARAVILHOSA EXPERIENCIA E OPORTUNIDADE DE PODER OPERAR ATRAVÉS DE UM TIPO DE DETALHE QUE PODEMOS DEFINIR COMO “CORRETIVO” OU EM CERTOS CASOS “EXPRESSIVO”, QUERO DIZER AO MÁXIMO DAS POTENCIALIDADES LOGICAS DA OBRA, TALVEZ SEJA UM DOS ASPECTOS MAIS EXTRAORDINÁRIOS QUE AS ARQUITETURAS POSSUI”. ²
“...O TRABALHO DA RAZÃO ADICIONA-SE SEM CESSAR, A SUA CURVA É ASCENSIONAL: ELE CRIA O INSTRUMENTAL; É O QUE CHAMAMOS DE PROGRESSO. OS SENTIMENTOS DA PAIXÃO SÃO CONSTANTES: SÃO BAIXOS OU ELEVADOS ENTRE DUAS COTAS QUE S MILÊNIOS NÃO MUDARAM. PODEMOS ARRISCAR A HIPÓTESE DE QUE AS GRANDES OBRAS EMOTIVAS, OBRAS DE ARTE, NASCEM DA INTEGRAÇÃO BEM-SUCEDIDA DA PAIXÃO E DO CONHECIMENTO”. ³
¹E.N. Rogers, II passo de fare, in Casabella- Continuità n°252, 1961
²PORTOGHESI, Paolo. “A arquitetura da matéria” in Diálogos de Arquitetura, org. Faroldi, Emilio e Vetorri, Matia Pillar, São Paulo, Siciliano, 1997, p.113
³LE CORBUSIER, Urbanismo, São Paulo, Martins Fontes, 1992, p.43